quarta-feira, 27 de julho de 2011

As primeiras (poucas) sensações (26/07/2011)


Sendo este o primeiro post, do primeiro dia, pouco irei falar da realidade que encontrei. Antes de qualquer comentário sobre Luanda, dizer que este espaço irá servir para manter informado quem possui algum carinho pelo Ângelo Miguel. 

O blog irá responder às questões mais óbvias (Estás a gostar? Isso é giro? Faz calor? Há neo-nazis?) e, igualmente, às menos evidentes (profissionais e do quotidiano angolano).

Aterrei às 18h20 (mesma hora em Portugal), mas apenas saí do aeroporto às 20h30. Há que entender que a amostragem do passaporte é uma actividade similar a respirar por estas paragens. Na zona “nada a declarar”, onde, como é óbvio, nada se declara, existe uma fila comparável à Segurança Social no Areeiro. 

Estamos no Inverno, anoitece às 18h e as pessoas dizem que está frio. Eu acho que está calor, até porque existem imensos mosquitos. Recordo-me, apesar de já não lá morar há um ano, que em Massamá, no Inverno, não há mosquitos. Há vento, mosquitos não. Sintomático, portanto, quanto às temperaturas na capital de Angola. 

Para terminar, pois não vos quero maçar mais, referir que circulei por quase toda a cidade sem trânsito, algo impensável e impossível durante o dia. Alimentei-me na baía de Luanda, num local com mais interesse que toda a zona de Mem-Martins. 

P.S. Eu avisei que o primeiro post ia saber a pouco...

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